Slideshow e44


Pequena história sobre estas rosas vermelhas...



 Na hotelaria de luxo há sempre pequenas histórias, momentos especiais que se traduzem numa experiência de vida.

Recentemente, estava a jantar com um amigo no restaurante SEEN, no Hotel Tivoli Avenida da Liberdade, quando na mesa ao lado se sentou um casal.

Ela mais nova, cerca de 28/30 anos, morena, não especialmente bonita. Ele mais velho, cinquentão, muito charmoso, elegante...

Enquanto a rapariga estava sempre com ar distante, frio, o homem super gentil, tentava agradar a sua dama de todas as maneiras, mas ela pouco se impressionava. 

A verdade é que eu e o meu amigo começamos achar a situação curiosa. O senhor riu-se para nós, e acabou por dizer que era Françês de St. Tropez, e ela era Russa, de Moscovo.

Entretanto, ele sempre numa postura elegante, encomendou uma jarra de rosas vermelhas para oferecer à jovem. Ela agradeceu mas mesmo assim não se comoveu muito, ao que o senhor, gentilmente, retirou uma rosa do bouquet e ofereceu-me de forma cortês.

A verdade é que eu de vez enquanto observava a rapariga, e tentava de forma simpática sorrir-lhe para ver se ela se sentia mais animada.

O jantar já ía longo, e eles terminaram antes de nós. Para meu espanto, levantam-se, despedem-se, e a rapariga apanha o bouquet e diz-me, em inglês:

"As minhas rosas ficam para si, porque você é uma mulher muito especial, excepcional...faço questão de as oferecer".

A conclusão que tiramos é que se, por um lado, não devemos julgar as pessoas à priori, de forma fútil, por outro, é que as boas energias passam e chegam ás pessoas que muitas vezes delas necessitam.

Fiquei grata e senti-me, naturalmente, feliz.

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