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O mundo vive um momento de grande incerteza

20 de Março de 2020

Gabriela Bettencourt Botelho




O mundo vive atualmente (Março de 2020) um momento trágico e de grandes incertezas.

Vindo da China um vírus apelidado de COVID19, propaga-se a olhos vistos pelos maiores países da Europa.

Itália, Espanha, Alemanha, França...e Portugal, não escapam a uma crise sanitária e de saúde pública sem precedentes.

Os EUA e o Reino Unido que, inicialmente, através dos seus mais altos dirigentes políticos negligenciaram a importância desta pandemia, renderam-se esta semana (estamos a 20.03.20) à inevitabilidade de ter que controlar o surto epidémico, tomar medidas restritivas e de estado de emergência.

As liberdades de circulação e de convívio social são agora amplamente restringidas com a declaração de estado de emergência na maior parte dos Países.

A ordem máxima é ficar em casa, longe de outros, para que cada um se possa proteger da propagação do vírus.

Como disse o Presidente Macron, em França, no seu último discurso desta semana, "Nous sommes en guerre", e como tal, são necessárias medidas altamente excepcionais para combater um inimigo invisível mas traidor e muito perigoso.

A sociedade de informação, das novas tecnologias, da comunicação tem agora mais do que nunca que aproveitar as ferramentas que tem ao seu alcance para não se isolar, para trabalhar a partir de casa, através do regime do teletrabalho e, sobretudo, para se manter atualizada em cada instante.

As novas rotinas diárias, o isolamento para muitos, o teletrabalho ou a suspensão da prestação laboral para outros, conduz a um clima social de grande ansiedade, de frustração, de receio, de indignação...

Como foi possível o mundo chegar até aqui? Como de um dia para outro, pobres e ricos, novos e velhos, mulheres e homens, podem confrontar-se com uma situação social e económica impensável.

A Europa enfrenta perigos e receios enormes perante o desafio de uma recessão sem precedentes.

Praticamente, todos os sectores são afectados com esta crise, onde o Turismo, nos seus mais diversos sectores - Aviação, Hotelaria, Restauração, Animação... - e o Comércio, tomam a dianteira.

Os Estados desafiam-se a si próprios na tomada de medidas de apoio económico e social para minimizar a tragédia que recai sobre os seus cidadãos e as suas empresas.

Quando tudo terminar, muita coisa terá mudado na Europa e no mundo, e muitas feridas terão que ser saradas.

Resta-nos a esperança que cada um solidariamente cumpra a sua parte de forma que todos se possam salvar, com o mínimo de sequelas possíveis.

Que o desânimo, que a ansiedade, que o medo,  não nos talhem a capacidade de sobreviver neste momento difícil para todos.

Um Bem Hajam!